Uma outra reflexão com Marx e suas baboseiras
Em 'A Ideologia Alemã', Marx que nunca teve um 'emprego de verdade', mas escreveu sobre trabalho, às custas dos amigos, como Engels, diz:
"Para nós o comunismo não é nem um estado a ser criado, nem um ideal pelo qual a realidade deverá se guiar. Chamamos de comunismo o movimento real que supera o estado atual de coisas. As condições desse movimento resultam das premissas atualmente existentes.
Enfim, a massa de trabalhadores que são apenas trabalhadores – força de trabalho maciça, separada do capital ou de qualquer espécie de satisfação mesmo que limitada – pressupõe o mercado mundial, como o pressupõe também, devido à concorrência, a perda desse trabalho enquanto fonte de subsistência garantida, e não mais a título temporário.
O proletariado só pode existir, portanto, em termos de história universal, assim como o comunismo, que é a sua conseqüência, só pode se apresentar enquanto existência “histórica universal”. Existência histórica universal dos indivíduos, em outras palavras, existência dos indivíduos diretamente ligada à história universal." (p.32-33)
"Vamos destruir a forma como o mundo é gerido, 'QUEBRAR A RODA DO SISTEMA', eliminar a propriedade privada, O Estado, a Burguesada, que vai ficar tudo bem".
Aham...
Marx basicamente diz que o sistema capitalista é injusto e gera sua própria destruição
(Até aí concordo. Mas que sistema humano é justo? Desde as cavernas até Marte, se a humanidade for para lá um dia, todo o sistema será uma merda, onde pouquíssimos vivem numa boa e bilhões vivem uma vida de merda. Não é? Ou seja, onde existir ser humano, vai ter conflito, exploração, escravidão, abusos, matança, ou seja, onde tiver humanidade, sempre vai dar merda. Mas, Marx ignora isso, o mal tenebroso que mora dentro de cada um dos bilhões de seres humanos, e, assim, acredita que quando o comunismo estiver consolidado, tudo ficará bem e todos viverão em paz, sem nenhum conflito, ou seja, NADA MAIS TRAGICÔMICO).
Com efeito, Marx acredita que os trabalhadores, explorados e unidos pela miséria, vão naturalmente fazer uma revolução para tomar o poder de fato, a propriedade privada, as fábricas, as terras e tudo mais, 'dos ricos'.
(Não vai ter pobre que se acha poderoso, roubando e tomando propriedade, bens e grana de pobres, não, claro que não, porque para Marx, a natureza humana é boa, e o revolucionários, num estado de caos generalizado, serão muito gente boa com todo mundo).
Depois disso, sem a propriedade privada, surgiria uma sociedade sem classes, onde todos cooperariam e administrariam tudo em paz, e o Estado desapareceria.
(Todos sabemos que é aí que mora a pegadinha do Marxismo. Porque quando o povão tiver caído nesse papo furado, nesse golpe, já será tarde. Aí os 'revolucionários', é que tiranicamente mandarão no povão que comerá merda, literalmente, enquanto os 'bonzões', comerão e beberão do bom e do melhor, como os Castro e sua casta em Cuba, Stálin e seus na União Soviética, etc).
O problema, é que isso é uma grande viagem na maionese. Na vida real, as revoluções que se inspiraram em Marx – como a Russa, a Chinesa, Cubana, na Coreia do Norte e outras – mostraram o contrário.
A "plebe com ódio", engabelada pelos 'revolucionários', consegue derrubar o governo, mas não tem a menor condição de administrar um país.
O resultado é a desordem total e o caos generalizado, a pilhagem, a matança e os estupros em massa, o diabo na Terra. É isso o que acontece quando 'o sistema cai'.
Isto é, tudo o que Marx deixou foi um 'manual para o caos total' que prega, na prática, a anarquia violenta e nunca é o paraíso dos trabalhadores.
O que a teoria Marxista legou foi um script sobre como fazer um banho de sangue seguido por uma ditadura ainda pior.
O Marxismo combate os parasitas da Elite, ok, mas se torna o cúmulo do parasitismo social, porque, na real, só quer tomar o lugar as Elites e ser uma nova forma de Elite explorando o povão. Isso está bem claro em 'A Ideologia Alemã'.
Isto é: uma nova elite, burocrática e violenta, toma o lugar da antiga e usa o Estado e suas armas para oprimir todo mundo em nome do "povo".
No fim, a teoria de Marx é sedutora para criticar os problemas do capitalismo, mas a solução que ela propõe é uma utopia perigosa, que já se mostrou uma 'arma para tiranizar o povo desinformado, analfabeto e burro', batendo pau a pau com a tirania hedionda do capitalismo tecnocrata ultra-dinheirista, que se se baseia no apego doentio às coisas materiais e transforma as pessoas em mercadoria e moeda, meras coisas, tudo ao mesmo tempo, numa banalização do mal btural que redunda numa desumanização brutal que só conduz a humanidade cada vez mais a uma ruptura civilizatória que a destruirá por completo ou a levará de volta à Idade da Pedra.
Marx, infelizmente, viajou na maionese e ignorou a natureza humana, (que Maquiavel e Hobbes já tinham demonstrado: só age por interesses, é essencialmente maligna, é lobo de si mesma, numa guerra (competição) contínua de todos contra todos, onde uns sempre querem ser mais que outros, até que não sobre alguém para contar a história), e, portanto, Marx subestima a complexidade de administrar uma sociedade multifacetada e, quando tentada na prática, vira uma receita para o desastre e a tirania. A história já mostrou que esse caminho 'revolucionário' leva ao inferno, mesmo quando pavimentado com boas intenções.
Marx, portanto, para mim, só fala o óbvio: é preciso mudar as coisas. Mas, infelizmente, a natureza humana é maligna e tudo tende sempre ao caos, a destruição, a violência, a hediondez, a tirania, a matança, ao inferno na Terra.
É por isso que, em sendo realista, conhecendo o povo, conhecendo a natureza humana, maligna, penso que cedo ou tarde - - - antes que um cataclisma climático ou sideral, ou antes que as bombas H explodam por conta de uma terceira guerra mundial, por falha humana ou por IA - - - PELAS PRÓPRIAS MÃOS, PELO ACÚMULO HEDIONDO DE RIQUEZAS NAS MÃOS DE POUCOS, PELO ABISMO SOCIAL DE MISÉRIAS, INJUSTIÇAS E ABUSOS CRIMINOSOS, a plebe vai se comer como ratos numa caixa e, então, a humanidade chegará a RUPTURA CIVILIZATÓRIA, AO COLAPSO CIVILIZATÓRIO FINAL e, então, a história humana no Planeta Terra chegará ao fim.
E independente de qual seja a coisa que vai matar a humanidade, cedo ou tarde, a humanidade será varrida da face do universo, igual aos Dinossauros.
Portanto, pouco importa se o Marxismo, o capitalismo, o comunismo, ou qualquer outra merda seja dominante e esteja no controle. Tudo está fadado a morte final, ao extermínio, a aniquilação total.
Portanto, viva a sua vida da melhor maneira que puder, aproveite tudo o que puder, ao máximo que puder, primeiro porque cedo ou tarde você vai morrer; depois porque o caos, 'o inverno está chegando' e, ao contrário de Game of Thrones, não temos Dragões e faca com vidro de Dragão para destruir o Rei da Noite e seu exército de mortos vivos.
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Karl Marx: vida, condição social e morte — com embasamento histórico confiável
Karl Marx nasceu em 5 de maio de 1818, em Trier, no Reino da Prússia, dentro de uma família burguesa de classe média, conforme registrado por biografias clássicas como as de Franz Mehring e David McLellan. Seu pai, Heinrich Marx, era um advogado bem estabelecido, integrado ao ambiente intelectual liberal da época, o que garantiu ao jovem Marx acesso a educação de alto nível nas universidades de Bonn e Berlim, onde estudou filosofia, direito e história.
Ao longo da vida adulta, porém, Marx viveu majoritariamente em condições financeiras precárias. Pesquisadores como Jonathan Sperber e o próprio Engels atestam que Marx enfrentava dívidas constantes, dificuldades para sustentar sua família e períodos de pobreza genuína, especialmente durante os anos em Londres. Embora fosse um pensador brilhante, não possuía um emprego estável e dependia, em grande parte, da ajuda econômica de Friedrich Engels, que o sustentou por décadas. Ainda assim, Marx trabalhou sim: escreveu como jornalista político, sobretudo para o New York Daily Tribune, e dedicou a maior parte da vida à pesquisa e redação de sua obra monumental, O capital.
No campo pessoal, Marx sofreu continuamente com problemas de saúde, documentados em sua correspondência e por biógrafos: bronquite crônica, pleurisia, problemas hepáticos, abscessos e um quadro geral de desgaste físico resultante das más condições de vida. Esses fatores agravaram-se enormemente nos seus últimos anos.
Marx morreu em 14 de março de 1883, em sua casa na Maitland Park Road, Londres. Segundo o relato direto de Engels – fonte primária incontestável – Marx faleceu por volta das 14h30, sentado em sua poltrona, de maneira tranquila, vítima de complicações respiratórias decorrentes de bronquite e pleurisia crônicas. Engels descreveu que entrou na sala e encontrou Marx como se estivesse dormindo — porém já sem vida. Seu funeral foi simples, com a presença de apenas cerca de onze pessoas, e ele foi enterrado no Cemitério de Highgate, onde seu túmulo se tornou um marco histórico da tradição marxista.
E. E-Kan
Referências
ENGELS, Friedrich. Speech at the Graveside of Karl Marx (1883). In: MARX, Karl; ENGELS, Friedrich. Collected Works, v. 24. London: Lawrence & Wishart, 1989. GROSS, David. Karl Marx: A Biography. New York: W.W. Norton, 2009.
MCLELLAN, David. Karl Marx: A Biography. 4. ed. London: Palgrave Macmillan, 2006.
MEHRING, Franz. Karl Marx: The Story of His Life. Ann Arbor: University of Michigan Press, 1962.
SPERBER, Jonathan. Karl Marx: A Nineteenth-Century Life. New York: W.W. Norton, 2013.
WHEEN, Francis. Karl Marx. New York: W.W. Norton, 2001.
MARX, Karl, 1818-1883. A ideologia alemã / Karl Marx e Friedrich Engels ; [introdução de Jacob Gorender] ; tradução Luís Claudio de Castro e Costa. – São Paulo : Martins Fontes, 1998. – (Clássicos).






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